Quem acompanha de longe os conflitos no mundo árabe pelo fim dos governos ditatoriais, não consegue ter a total dimensão das fatalidades que estão acontecendo, por exemplo, na Líbia.  Milhares de pessoas morreram, e mais milhares estão feridas.
O povo, enfim, começa a cantar a liberdade que não tinha há 42 anos. Mas, como desfrutar dessa liberdade depois de tanto tempo vivendo o sistema de um líder que era o Estado? Desafios atrás de desafios serão enfrentados por este povo.
Vejo, porém, que a nação saiu do comodismo para lutar pelo ideal de democracia e direitos. E esperam agora pelo apoio da comunidade internacional para reestruturar a economia, a educação e principalmente a Constituição.
Ao tomarem o passo de liberdade, os líbios demonstram agir de maneira a quererem direito para fazer suas escolhas. Este é um tempo oportuno para que o evangelho da salvação seja falado e a nação, que não conhece a Deus e não ouviu falar da vida eterna, seja transformada pelo amor do Senhor.
Porém, nossos irmãos líbios são cristãos perseguidos pelo fundamentalismo islâmico e não conhecem a liberdade de culto e louvor a Deus. Dessa forma, precisamos interceder pela vida de nossos poucos irmãos, para que sejam fortalecidos, sarados e animados em Deus para compartilharem, com sabedoria, o evangelho da paz.
“Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tiago 5.16b) a Igreja também deve orar, durante este mês, pela nova constituição líbia, principalmente pelas pessoas que vão escrevê-la, pensá-la e votar nela. Pois, serão palavras que poderão trazer vida, paz e provisão para sociedade, bem como poderão ser palavras de morte, perseguição e separatismo.
A Líbia precisa abrir as fronteiras para Deus
Todas as mudanças que o país tem passado e passará, durante os próximos meses, ficarão marcadas na história da nação. Mas, enquanto o país não cessar com a perseguição cristã, toda união em prol da liberdade ainda será pouco para tornar a nação justa perante os olhos de Deus. No livro de Mateus Jesus alerta a respeito do julgamento do Senhor para as nações: “Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda; então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me. Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo forasteiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso, não fostes ver-me. E eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso e não te assistimos? Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.” (Mateus 25.31-46.) 
Oremos para que a Líbia, bem como os países do mundo árabe, que perseguem os cristãos de diversas maneiras, sejam libertos do espírito de engano e abram suas portas para o Cristianismo, para que sejam ovelhas e não mais cabritos.